Nos dias de calor as areias cariocas enchem-se de bordões mais ou menos cantados pelos vários vendedores que se passeiam pela beira-mar tentando vender os seus produtos. Cangas, baldes de praia, bolas, bijuterias, redes, roupas e... muitas (tantas) opções de comes e bebes. Mas deste corrupio praiano falarei em breve. Sou fã de quase tudo mas quando o calor aperta não tem como não pedir um picolé na praia.
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E quando se junta o salero espanhol com a descontracção carioca e se coloca tudo isto numa das Avenidas mais emblemáticas do Rio de Janeiro? Só pode dar coisa boa!
Do ritual de uma ida à praia carioca já falei aqui. Hoje o protagonista é um dos vários tira-gostos que passeiam no areal e a que dificilmente conseguimos resistir.
Sábado é dia de tirar o pé do chão, dia de sambar até ao amanhecer. Hoje a minha sugestão vai para um local que junta um excelente restaurante ao que de melhor existe na música brasileira. Tudo isto num espaço confortável e bem arejado.
Cozinha italiana contemporânea de qualidade numa das ruas mais animadas do bairro do Leblon onde se encontram alguns dos melhores restaurantes do Rio de Janeiro. É um dos restaurantes cariocas que não tem erro, saímos sempre com vontade de regressar.
Fundado pelo português Alberto Abrantes o TALHO CAPIXABA começou por ser um verdadeiro Açougue (talho) de carnes. Passados uns anos, e por conta de uma viagem do seu filho Alberto, o negócio começou a diversificar, tornando-se num ponto obrigatório quando o quesito é tomar uma boa refeição numa das melhores Delicatéssen do Rio de Janeiro.
Tem nome de diva e sotaque espanhol e é talvez dos restaurantes mais tradicionais do Leme. Fica um pouco escondido mas é uma excelente escolha quando a vontade for saborear um bom prato de frutos do mar. A deliciosa tortilha ou o saboroso polvo à espanhola fazem parte de um cardápio recheado de petiscos.
E depois de um mega réveillon, que tal deliciarem-se com um mega Brunch?
No Rio encontram vários locais onde a dupla saúde e alto astral caracterizam as ementas para a primeira refeição do ano. Não fosse ele o dono do Restaurante, seria com a sua famosa expressão "Que marravilha” (mesmo com dois erres) no seu português carregado de sotaque francês, que o conceituado Chef francês Claude Troigros expressaria a sua opinião sobre as iguarias servidas neste espaço. Chama-se CT BOUCHERIE e desde o último Verão faz parte do meu roteiro obrigatório de Restaurantes cariocas. Muito bom.
Até há bem pouco tempo a única cafeína que eu tomava era através da minha boa e fiel Coca-Cola Zero, de preferência bem fresquinha num copo cheio de gelo e com uma rodela de limão. Nunca tive o hábito de tomar café e de repente deu-me para isto. Desde então quem me quer ver é a beber um café bem quente pela manhã, outro depois do almoço e, na loucura, mais um depois do jantar. Não fosse eu carioca teríamos aqui um problema mais ou menos grave para resolver. Sabiam que no Rio o café serve-se fresco?
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AUTORACresci apaixonada pelo sotaque cantado das palavras cariocas, pelo clima, pela simplicidade e descontração das pessoas. Tenho o coração dividido ao meio e a certeza que nunca conseguirei deixar de me sentir tão brasileira quanto portuguesa. ARQUIVOS
Junho 2019
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