Hoje no CARIOQUÊS é dia de descontrair, sair, rir, festejar, divertir, comemorar... adivinhou do que falamos hoje?
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Sinónimo de farmácia e de cosmética a CASA GRANADO faz parte da vida carioca há 145 anos.
Fundada em 1870 pelo português José António Coxito Granado, a Casa Granado tornou-se rapidamente fornecedora oficial da Corte passando a ter o importante título de Imperial Drogaria e Pharmacia de Granado & Cia. No início eram manipulados na Pharmácia produtos com extractos vegetais de plantas, ervas e flores brasileiras e essa parceria com a mãe natureza mantém-se até hoje. De bicicleta ou de skate, de patins ou apenas a pé, tudo é pretexto para um passeio numa orla livre de trânsito. E no Rio não acontece apenas uma ou duas vezes por ano.
Faça chuva ou faça sol todos os DOMINGOS e FERIADOS a paisagem da orla carioca é a mesma: os automóveis dão lugar aos carrinhos de bebés e as crianças correm sem amarras. Sol ✓
Calor ✓ Praia ✓ Protector solar ✓ Chinelo no pé ✓ Canga ✓ Bikini ou fato de banho ✓ Um trocado no bolso ✓ E a dica da praia? Falta a dica da praia! Tudo começou meio por acaso quando em São Paulo um grupo de amigos se juntou para estudar filosofia. Os encontros eram feitos em casa mas o grupo foi aumentando, os temas foram se diversificando e as casas foram ficando pequenas para tanta audiência. Em 2004 inaugurava-se a Casa do Saber-São Paulo.
Dois anos depois os cariocas foram brindados com a sua CASA DO SABER-RIO. Bom. Muito bom. São cerca de 500 metros de praia, mais coisa menos coisa, mas que fazem deste canto um ponto de encontro de surfistas dos 8 aos 80.
À esquerda a Pedra que dá nome à praia e onde em tempos idos os caçadores de baleias lançavam os seus arpões. À direita, lá no fundo, o Morro Dois Irmãos quase da altura do Corcovado. Fundada em 1894 por dois portugueses (Joaquim Borges de Meireles e Manuel José Lebrão), a CONFEITARIA COLOMBO tem lugar de destaque na lista dos pontos turísticos mais visitados da cidade do Rio de Janeiro.
Com sede na Rua Gonçalves Dias, nº 32, no centro da cidade do Rio, a Colombo foi desde sempre um dos rostos da belle époque no Rio de Janeiro tornando-se rapidamente num local de culto para toda a sociedade carioca. As suas mesas eram ponto de encontro de poetas a políticos, de escritores a artistas conceituados e os seus salões foram palco das mais variadas recepções a Reis, Rainhas e outros visitantes ilustres. A palavra de hoje é das mais utilizadas pelo carioca e a expressão que escolhi é um verdadeiro desafio.
Preparados? É talvez das peças mais utilizadas pelos cariocas. Não deve existir um único carioca que nunca tenha tido umas. Existem de todas as cores, de todos os tons e agora também nas mais variadas estampas. Muitos têm mais do que umas e muitos fazem delas colecções. Existem também aqueles que quando as vêem fazem, literalmente, a feira enchendo uma sacola com várias para toda a família.
Já adivinharam de que se trata? Este tema é para mim um caso sério de amor. Um amor que já dura há muitos anos e que não tenho dúvidas será eterno.
A FEIRA HIPPIE DE IPANEMA é um clássico de visita obrigatória para todos os turistas que passam pelo Rio de Janeiro. Desde 1968 todos os domingos a Praça General Osório, em Ipanema, é ocupada por dezenas de barraquinhas de artesanato que vendem de tudo um pouco: Couros (roupas, cintos, bolsas, sacos, puffs, tapetes, sandálias, sapatos...), Pratas (fios, aneís, pulseiras, brincos... com ou sem pedras preciosas ou semi preciosas), Roupas (pintadas, bordadas...), Bijouterias de todo o tamanho e feitio, Acessórios para o cabelo, Cangas, Vestidos para crianças e para as mães das crianças, Objectos de decoração (em madeira, pedra, ferro, bronze...). Enfim... tudo aquilo que normalmente faz imensa falta a qualquer um de nós e que me obriga a religiosamente passar por lá sempre que estou no Rio, nem que seja apenas num único domingo. Um caso sério de amor. Eu não falei? |
AUTORACresci apaixonada pelo sotaque cantado das palavras cariocas, pelo clima, pela simplicidade e descontração das pessoas. Tenho o coração dividido ao meio e a certeza que nunca conseguirei deixar de me sentir tão brasileira quanto portuguesa. ARQUIVOS
Junho 2019
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